A Itália é considerada o berço da cozinha ocidental, pois o intenso comércio de alimentos na região do império, centrado no mercado circular da cidade de Roma, fez transitar pelo local, caravanas recheadas de alimentos vindos de toda a Europa, África e Oriente: cereais, pão, vinho, azeitona, legumes e frutas secas e frescas, amêndoas, nozes, avelãs, pinhões, leite, etc.
Os italianos dispensam o preparo sofisticado, valorizam o sabor e o perfume natural dos ingredientes de suas terras, considerados alguns dos melhores da Europa e complementam com molho e tempero. À mesa, os melhores momentos são oferecidos pelas pastas, peixes, frutos do mar e cortes especiais de carne. Estes pratos são preparados com azeite de oliva e recebem generosas doses de ervas frescas, como alecrim, estragão, salsa, sálvia, tomilho, manjerona, orégano, manjericão, e folhas de louro. São, também, amplamente utilizados na cozinha italiana: alho, cebola, atum, presunto, anchova, mussarela de búfala, tomate e acaparra. Como complemento, estão presentes os pães e excelentes vinhos produzidos no país.
A rica e variada culinária italiana, distinta nas várias regiões do país, influenciou a culinária de praticamente todo o mundo. As pizzas e massas são encontradas em qualquer país.

A gastronomia italiana começou a se espalhar pelo mundo, através fatos históricos, como por exemplo, o casamento em 1533 de Catarina de Médici com o futuro rei francês, Henrique II. Catarina, baseada no poder da família Médici, determinou os padrões gastronômicos e de refinamento na França, ela levou para a França luxuosos aparelhos de mesa, como porcelanas, toalhas, objetos de ouro e prata e copos de cristal e os cozinheiros italianos, que introduziram pratos mais elaborados e requintados.
A berinjela, por exemplo, muito cultivada na Itália, ainda não era popular no Brasil. Com a vinda destes imigrantes, este alimento foi implementado na mesa da família brasileira. Outro elemento muito utilizado, era o fubá. Por sua vez, era encontrado com facilidade, pois os nativos o utilizavam para fazer angu. Desse modo, os italianos puderam manter aqui o hábito de empregar este derivado do milho na fabricação de polenta e broas. Hábito que não passou despercebida pelos brasileiros, que a viam como um indicativo de identidade dos italianos e passaram também a consumir estes alimentos.




É de conhecimento geral, que é imensurável o valor cultural que esse povo agregou ao Brasil, não apenas com a gastronomia, mas em termos mais amplos, valores intelectuais, sociais e históricos. A mistura de culturas não anulam ou oprimem nenhuma das partes, quando é realizada de maneira pacifica e controlada. Unir cultura, agrega valores e nos transporta para terras que não conhecemos, sentindo sabores e aromas desconhecidos, porém sempre lembrados e apreciados. O exemplo disso, são os chefs citados abaixo, estes que em gerações distintas, conquistam o paladar dos brasileiros e nos ensinam que quando fazemos o que amamos, nossa terra é exatamente onde estamos.
Luigi Tartari
Nascido em Cremona, na região do Piemonte, no norte da Itália, seguiu a vocação profissional de sua família e, com 12 anos de idade, já trabalhava numa cozinha.
Em 1955, com 21 anos, ele chegou ao Rio de Janeiro para ser Chef Rotisseur (responsável pelos assados e grelhados) do Copacabana Palace Hotel.

Além de formar diversos profissionais, em sua própria cozinha, ministra aulas e palestras. Também supervisiona os projetos educacionais da Associação Brasileira da Alta Gastronomia - ABAGA, da qual é diretor executivo e responsável pela Comissão de Projetos Pedagógicos.
Atualmente o Chef Luigi Tartari também atua prestando consultoria ao Hotel Mercure e ao Mare d´Itália.
Nascido em Rovigo, próximo a Veneza, Alessandro Segato chegou ao Brasil em 1995, aos 22 anos, trazido pela família Fasano. Em 12 anos por aqui, consolidou o seu nome e sua marca na gastronomia paulistana e nacional.

No Brasil comandou a cozinha do recém inaugurado Gero. Em seguida, desta vez a convite do restaurante Giancarlo Bolla, passou a comandar a cozinha do La Tambouille. Inaugurou o Piano Forte, sendo este do mesmo proprietário. Envolveu-se em vários projetos, como o Alessandro Segato Alta Gastronomia, com o qual fez tanto sucesso, que o levou a inaugurar o restaurante La Risotteria Alessandro Segato, especializado no tradicional risotto italiano e outras receitas sofisticadas, projeto ao qual ele se dedica até hoje.
adorei ,,,,,,,,,,,,
ResponderExcluirValeu! Gostei bastante do blog!
ResponderExcluiro blog é super show,eu adorei
ResponderExcluiro blog é super show,eu amei muitooooooooooooooooooo!
ResponderExcluirMuito bom o post =)
ResponderExcluirOlá,gostaria de saber se há algum livro que fale sobre a influência da gastronomia italiana no brasil
ResponderExcluirgrato
F A N T A S T I C O ! ! ! !
ResponderExcluirAmei seu logo e seu blog, me ajudou muito no meu trabalho!!!!
Gostei muito do site, só que não encontrei o que eu precisava. :)
ResponderExcluirMuito shouuuu
ResponderExcluir